segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

FOGO ESTRANHO



Amados, esta semana o Senhor me falou muito fortemente sobre os versículos 1 e 2 de Levítico 10. Leiam comigo: “E OS filhos de Arão, Nadabe e Abiú, tomaram cada um o seu incensário e puseram neles fogo, e colocaram incenso sobre ele, e ofereceram fogo estranho perante o SENHOR, o que não lhes ordenara. Então saiu fogo de diante do SENHOR e os consumiu; e morreram perante o SENHOR”.
Perguntei em meu coração: o que seria esse fogo estranho?
No finalzinho do versículo 1 há uma pista: o que não lhes ordenara.
Mas se você conhece a história, você sabe que Nadabe e Abiú eram filhos de Arão. Junto com o pai e seus outros irmãos eles foram designados pelo Senhor a cuidar do altar e fazer o sacrifício. Tinham sido separados para este ofício, designados Levitas da casa do Senhor. Como então o Senhor não os ordenara? Se tinham sido separados pelo próprio Deus por que estavam errados, por que foram consumidos?
Amados, ser separados por Deus não nos dá o direito de fazer  da obra do Senhor o que queremos e do jeito que queremos. Pelo contrário, é por sermos separados por Ele que temos que estar mais ligados, mais dependentes, mais sintonizados à sua vontade.
Nadabe e Abiú cometeram o terrível erro de passar à frente de Deus. Foram negligentes e presunçosos. Acharam que podiam fazer de qualquer jeito e à qualquer hora. Pagaram um alto preço.

Assim tem muita gente agindo no meio cristão nos dias de hoje. Estão fazendo a obra de forma negligente. Presunçosos e vaidosos conduzem a palavra conforme seus interesses próprios. Querem enriquecimento, fama, poder. Aqueles que não se concertarem enquanto há tempo, pagarão um alto preço.
Em Mateus 7:21-23 está escrito: Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.
Nem todo aquele que disser Senhor, Senhor…
Talvez você esteja pensando então: Isso é para os cantores e pastores popstar’s, para aqueles que cobram pregar para pregar, que inventam modismos para lucrar…
Amados, preciso lhes disser que, assim como estes prestarão contas ao Senhor, NÓS também prestaremos conta!
E cabe-nos a pergunta: Que tipo de fogo temos oferecido ao Senhor? Como temos conduzido nossa vida e como temos chegado diante do altar do Senhor?
O que temos oferecido a Ele? Fruto de nossa vaidade e ambição ou de nossa obediência e fidelidade? Que tipo de fogo temos oferecido ao Senhor? Como temos chegado diante de seu altar?
O que fazemos é fruto de que, de nossos desejos ou da vontade perfeita do Senhor? Que tipo de motivação nos tem levado a fazer a sua obra? Vamos para a igreja com o desejo de ganhar bênçãos e ver milagres ou de adorar ao Senhor? Queremos pregar ou louvar porque, com o coração puro, desejamos nos dedicar a Ele e dar o nosso melhor ou porque fulano aparece e nós também queremos aparecer?
Amados, muitos transformaram a obra do Senhor em degraus de prosperidade e  ascensão social, nós não podemos nos dobrar a isso!
Talvez, no entanto, você pense: Mas Nadabe e Abiú viveram na época da antiga aliança, por isso foram consumidos. Isso não aconteceria nos dias de hoje. Jesus nos trouxe uma nova aliança…

Ei…
A nova aliança não veio anular a antiga, mas veio aperfeiçoar…
Jesus disse: Nem todo aquele que disser Senhor, Senhor!
Jesus nos alertou para o risco de vivermos segundo o nosso querer, segundo nossos desejos e fantasias. Que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? (Mc 8:36)

Pense nisso…
Neste dia eu te convido a fazer uma análise de sua vida e de como e o que você tem ofertado ao Senhor. Que motivações o tem levado diante do Altar?
Reflita, ore, deixe o Espírito Santo falar ao seu coração. E, se houver algum fogo estranho em meio à sua oferta, mude o que for preciso, Deus ouvirá a sua oração!

Por Deyse Melo