domingo, 6 de outubro de 2013

NÃO NOS CABE JULGAR

mens123


O que julgamos ser óbvio quase nunca o é em verdade.
O que julgamos ser verdade quase nunca o é em absoluto.
O que julgamos ser absoluto quase nunca o é para sempre.
O que julgamos ser para sempre quase nunca vai além do amanhã.
O que julgamos ser até amanhã quase nunca chega até lá de fato.
Autor desconhecido

Quando julgamos, quase sempre o fazemos com nossos sentimentos e sem ter o conhecimento de todo o contexto, nos falta compreender o que seja a transitoriedade da vida, nos falta compreender a profundidade dos acontecimentos, a profundidade dos sentimentos. Por isso, na grande maioria das vezes erramos ao julgarmos.

Pense nisso!
Quando julgamos, quase sempre o fazemos com nossos sentimentos e sem ter o conhecimento de todo o contexto. Nos falta compreensão e profundidade, nos falta uma visão espiritual a qual não temos…
Se não conhecemos nem a nós mesmos, não sabemos o que se passa dentro de nosso próprio organismo, muitas vezes nos surpreendemos com nossas reações com nossas emoções, não conhecemos a fundo o vulcão de sentimentos que existe dentro de nossos corações…

Se não conhecemos a nós mesmos, como conheceremos os outros?
Quem está apto a julgar?
Em Mateus 7 3: “Por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu olho?”

O pior é que cegos e ignorantes, acabamos por muitas vezes julgando, condenando, massacrando o outro…
Um pouquinho antes, em Mateus 7:1, Jesus nos diz: “Não julgueis para que não sejais julgados, porque com o juízo que julgardes sereis julgados e com a medida que tiverdes medido sereis medidos”.
Na justiça, para que haja um julgamento justo, exige-se provas do delito cometido e, mesmo assim, o réu tem o direito de se defender. Um juiz não julga uma causa sem antes avaliar o caso em toda a sua profundidade e juiz justo não condena um réu se não há provas contra ele…

E aí eu te pergunto: somos nós juízes para julgarmos nossos irmãos? Por que massacramos se aprendemos de Deus o contrário? Por que nos precipitamos se a própria justiça do homem nos ensina que não podemos condenar sem provas?
E mesmo que haja provas qual é papel do cristão, daquele que crê num Deus de amor, que antes de nos julgar preferiu enviar seu Filho amado para morrer pelos nossos pecados?
Qual é o nosso papel?
Muitas vezes, acontece que não é preciso nem que a pessoa erre. Basta que faça diferente e logo julgamos, condenamos, massacramos…

Em Romanos 14: 4, Paulo nos diz: “Quem és tu, que julgas o servo alheio? Para seu próprio SENHOR ele está em pé ou cai. Mas estará firme, porque poderoso é Deus para o firmar”. Nos versículos 10,11 e 12 Paulo diz ainda: “Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo. Porque está escrito: Como eu vivo, diz o Senhor, que todo o joelho se dobrará a mim, E toda a língua confessará a Deus. De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus”.
Cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus!

Pense nisso e se por acaso você tem se embrenhado por esse caminho, pare agora e se lance aos pé de Jesus que tudo perdoa.
Lembre-se do versículo 1 de Mateus sete: com a medida que tiverdes medido sereis medidos…
Não nos cabe julgar… Para que a vida seja plena nos cabe simplesmente amar…

Pense nisso… mude sua postura, deixe a rigidez de lado e seja feliz!!!


Por Deyse Melo