quarta-feira, 6 de março de 2013

COM A MESMA MEDIDA QUE MEDIMOS...



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“Eram dois vizinhos, que viviam em comunhão. Um deles resolveu criar bichinho de estimação. Então comprou um coelho para os filhos.  Os filhos do outro vizinho também quiseram um animalzinho.  Logo o homem comprou um filhote de pastor alemão.  Inicia-se aí a preocupação, e a conversa entre os dois vizinhos:
- Ele vai comer o meu coelho!
- De jeito nenhum. O meu pastor é filhote. Crescerão juntos, vão “pegar” amizade…
E pareceu que o dono do cão tinha razão. Juntos cresceram e se tornaram amigos.  Era bastante comum e normal ver o coelho e o cachorro no quintal Sempre em alegres brincadeiras.
As crianças estavam felizes cada qual com seu bichinho.  Chegou um dia em que o dono do coelho precisou viajar com a família  e o coelho ficou sozinho.
No domingo à tarde, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche quando, de repente, entra o pastor alemão com o coelho entre os dentes, imundo, sujo de terra, morto.
- O vizinho estava certo, e agora? Só podia dar nisso!
Irado e envergonhado, o dono do cachorro sacrificou, sem piedade o animal…
Preocupado com a reação dos vizinhos, pegou o corpo do coelho, limpou e até perfume passou…
Ficou lindo, branquinho, parecia vivo…
Imediatamente colocou o corpo do bichinho em sua casinha. Passado um tempo, os vizinhos chegaram e logo depois o dono do coelho veio bater à porta, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.
- O que foi? Que cara é essa?
- O coelho, o coelho..
- O que tem o coelho?
- Morreu!
- Morreu? Ainda hoje parecia tão bem… disfarçou o amigo, constrangido
- Morreu na sexta feira, antes de viajarmos. As crianças o haviam enterrado no fundo do quintal e agora do nada, o Coelho reapareceu, limpo e cheiroso…
O que aconteceu depois não importa. Mas o grande personagem desta história foi o cachorro, que passou vários dias procurando pelo amigo de infância…
Depois de muito farejar, descobriu o corpo do amigo enterrado.  O que fez ele?
Provavelmente com o coração partido, desenterrou o amigo e foi mostrar para seus donos, pedindo ajuda, imaginando como fazer para ressuscitá-lo.  E o pobre e fiel cão? Foi injustamente e impiedosamente julgado e condenando. Justamente por aqueles a quem tinha como melhores amigos.  Pois afinal, as evidências apontavam para ele…

Pense nisso!
Quantas vezes em nossas vidas somos tentados a julgar. As evidências mostram que estamos certos, os fatos apontam para a condenação, nos enchemos de razão, nos tornamos cegos espirituais e embarcamos nessa triste armadilha, trazendo para nossas vidas os frutos da amargura, ira, incompreensão, da falta de amor.
Não conhecemos nem a nós mesmos, mas temos a certeza do erro dos outros!

Não entendemos muitas vezes as nossas reações, mas condenamos as reações dos outros…
Pesamos nossa mão, fechamos nosso coração e não entendemos porque não temos paz em nossas vidas.
Jesus diz amai a vossos inimigos, orai pelos que vos caluniam. Se amais somente aqueles que vos amam que recompensa tereis?
Em Lucas 6:37, o Senhor nos diz: Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados.
Em outro versículo Ele ainda diz: Com a mesma medida que medirdes sereis medidos…

O preço que pagamos quando julgamos e condenamos é alto demais!
A falta de perdão, a ira, o ódio adoecem nossos corpos e matam nossa alma…
Cuidado!
Com a mesma medida que medirdes sereis medidos…
Neste dia eu convoco a você a mudar o rumo de sua vida. Coloque-se diante de Deus e peça a Ele para lhe dar o dom de amar, o dom de perdoar, o dom de erguer e não de derrubar…

Plante solidariedade e amor, e os frutos da paz, da alegria, da prosperidade aparecerão em sua vida.
Pense nisso, ame, perdoe e seja feliz!!!


Por Deyse Melo