domingo, 10 de março de 2013

Nós e e nossas Famílias...


mens153

Uma amiga me pediu nos últimos dias para que eu fizessem alguma mensagem sobre família.  Hoje, lembrando do pedido da minha amiga, republico para vocês aqui a mensagem “Nós e nossas famílias”. A história é tão simples mas tão verdadeira! Leia com atenção. Reflita e ore. Deus falará ao seu coração!  Que o Senhor abençoe abundantemente a sua semana!

“Eu estava correndo e de repente um estranho trombou em mim: Com vergonha, pedi desculpas e ele respondeu…
- Ah, desculpe-me também, eu simplesmente nem te vi!
Nós fomos muito educados um com o outro, aquele estranho e eu. Então, nos despedimos e cada um foi pro seu lado.
Mas em nossa casa, acontecem histórias diferentes…
Mais tarde naquele dia, eu estava fazendo a janta e meu filho parou do meu lado tão em silêncio que eu nem percebi. Quando eu me virei, Eu lhe dei uma bronca.
Saia do meu caminho garoto!
E eu disse aquilo com raiva!
E ele foi embora, certamente com seu pequeno coração partido…
Minutos depois, ao varrer o chão da cozinha percebi, escondido atrás da porta, um improvisado buquê de flores. Flores amarelas, azuis e cor de rosa. Amarradas com um barbante. Junto do buquê, um papel meio amassado com os dizeres… Amo você!
Eu não havia dado tempo sequer para meu filho se explicar…
Naquele momento, meu peito doeu profundamente. Lembrei de toda a cena. Eu nem imaginava como estava sendo rude no momento. Justamente com quem queria dividir comigo o seu amor…
Lembrei-me também do acontecimento na rua, quando trombei com o estranho…
“Quando falava com um estranho, quanta cortesia… Mas com meu filho… nem sequer olhei pra sua face…
Nesse momento, eu me senti muito pequena e agora era eu quem derramava lágrimas. Então fui até a cama dele e ajoelhei ao seu lado. Pedi perdão e lhe agradeci pelas flores…
Meu filho simplesmente disse sorrindo…
Não tem problema mamãe eu te amo assim mesmo… e as flores… eu as peguei porque as achei tão bonitas como você!

Pense nisso…
Quantas vezes somos mais atenciosos e educados com os de fora!
Temos paciência, bom humor, boa vontade pra ajudar o cliente, o amigo, o vizinho. Mas com aqueles que estão conosco dentro de casa, somos exigentes, intransigentes, rabugentos, impacientes, mal humorados e ainda reclamamos dizendo que a família do vizinho é muito mais unida do que a nossa…

Você já parou pra pensar que, se morrermos amanhã, a empresa para qual trabalhamos poderá nos substituir em uma questão de dias. Mas as pessoas que nos amam sentirão essa perda para o resto de suas vidas?
E o pior…
Você já parou pra pensar que se você perdesse o emprego, a vida vai ficar difícil sim, mas se você perdesse a família…
Emprego você consegue outro e a família? O filho? O pai? A mãe? O marido? Os avós?

Lembre-se de Timóteo 5,8: “Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel”.
A família que você tem é um presente de Deus que precisa ser cuidado.Uma planta que precisa ser regada. Uma responsabilidade que precisa ser assumida…
Por mais difíceis que sejam os relacionamentos, por maiores que sejam as lutas, somos responsáveis por aqueles que o Senhor nos dá…

Aquele que te fere, precisa ser perdoado, aquele que te incomoda precisa ser compreendido, aquele que te procura precisa ser ouvido…
Ouça uma coisa muito importante: Na vida não há ninguém perfeito, ninguém. E são justamente as pessoas que mais amamos as que mais nos machucam. Sabe por que? Porque delas esperamos um ato de amor, uma palavra de conforto e de ânimo, um abraço apertado, um beijo carinhoso. E quando isso não acontece é como se um espinho entrasse dolorosamente dentro de nossa carne, dentro de nosso coração…

Alguma vez você já esperou ter atenção e carinho de um inimigo? É claro que não! É daqueles que mais amamos que esperamos os mais belos gestos. E cada vez que isso não acontece é como se envenenássemos a semente do amor que um dia plantamos…
Em 1 Cor 13:1-8 está escrito: “AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. Ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha”.

Neste final de semana pense no papel que você exerce dentro de casa, junto à sua família. Lembre-se que ninguém é eterno e ninguém sabe o dia de amanhã.  Neste final de semana comece a fazer a sua parte. Seja o melhor que puder na rua, com os amigos, com os colegas de trabalho. Mas seja o melhor que puder em casa também…
Pense nisso e seja feliz!


Por Deyse Melo